20 de maio de 2013

Venha participar num programa de rádio sobre arquitectura



No âmbito da iniciativa "4000 ateliers - Percurso pelos Ateliers de Arquitectura na Baixa do Porto", propomos este ano uma novidade especial.

Em parceria com a Rádio Manobras 91.5Mhz, a rádio do centro histórico do Porto, o programa “Cidades In Dizíveis” de Rui Gilman e Raúl Andrade Pereira, dedicado à arquitectura, será gravado em directo no escritório, de portas abertas, durante o evento.

Os visitantes estão convidados a assistir ao programa, que será composto da seguinte forma: entre as 15:00 e as 16:00 terá lugar uma entrevista e, a partir das 18:00, a voz será dada ao público presente. Queremos os vossos comentários sobre a arquitectura e a cidade e ouvir os vossos relatos sobre a forma como vivem o espaço e os desejos que têm sobre ele.

É já no próximo sábado 25 de Maio, não falte!

6 de maio de 2013

25 de Maio estaremos de portas abertas



Tal como aconteceu há cerca de ano e meio seremos um dos gabinetes de arquitectura a participar na segunda edição da iniciativa "4000 ateliers". No sábado 25 de Maio, juntamente com outros 23 escritórios da Baixa do Porto, estaremos de portas abertas entre as 15:00 e as 20:00, para recebermos todos os que queiram visitar o nosso espaço e a conhecer alguns dos nossos trabalhos.

A participação é completamente gratuita. Para informações adicionais, consulte o blog 4000ateliers e a respectiva página do Facebook.


26 de fevereiro de 2013

Internacionalização: a história como não costuma ser contada

Artigo publicado no Boletim Arquitectos 229 de Janeiro de 2013.

Foto: Bing Maps

Agora que se tornou inevitável a internacionalização, perante o marasmo da economia nacional, somos por vezes confrontados com histórias, frequentemente carregadas de romantismo, de jovens arquitectos que se lançam em aventuras além-fronteiras, alcançando encomendas no estrangeiro.

As histórias são apenas um relato parcial dos factos, e deixam muitas vezes sem resposta perguntas que interessam ao leitor do BA: «Como fizeram? Com quem falaram? Como chegaram lá?»

Queríamos, portanto, enquanto jovens arquitectos de 30 anos, partilhar a nossa pequena experiência de internacionalização, em particular as vicissitudes da construção de uma escola em Itália.

Para quem está em início de carreira e tem poucos contactos, internacionalização é frequentemente sinónimo de imigração. Foi assim connosco. O Carlos fez Erasmus em Florença e, tendo estabelecido fortes relações de amizade, transfere-se, em 2006, para Itália, trabalhando numa agência pública de transformações urbanas e em vários projectos em parceria com um urbanista italiano.

Com o passar do tempo, acaba por receber algumas encomendas directas e convida o Luís, que permaneceu em Portugal, a trabalhar em conjunto. Nenhum dos projectos acaba por se concretizar – sempre abandonados por problemas económicos –, contudo, com o regresso ao país em 2010, montam um gabinete no Porto com o nome “mavaa arquitectos associados”. Os contactos com Itália continuam e surge uma primeira hipótese de obra “de raiz”. Trata-se do projecto de uma escola em Montepulciano (Siena), na sequência de participação num pequeno concurso por convite em parceria com o referido urbanista.

O desafio era evidentemente difícil: com poucos meses para a elaboração do projecto, a Câmara pretendia usar o mesmo valor que tinha destinado à realização de uma escola primária para realizar um edifício com duas escolas integradas: uma primária e um jardim de infância. Tudo isto, idealmente, numa estrutura com uma elevada classe energética e com o recurso a materiais ecológicos.

O projecto ficou integralmente a nosso cargo. No entanto, a coordenação e os contactos com o cliente foram feitos pelo nosso parceiro italiano. E inicia-se um processo conturbado. Com o projecto a ser revisto radicalmente em fase de execução vezes sem conta, para se ajustar ao enorme espartilho orçamental. Com as dificuldades inerentes à distância e ao facto de o contacto com o cliente não ser directo: muito acaba por se perder pelo meio.

E o trabalho faz-se com muito esforço: meses de trabalho de escritório, muitas horas ao telefone, muita discussão e incertezas sobre o rumo a seguir, aprendizagem e utilização de software italiano específico para medições/caderno de encargos em obras públicas, uma semana por mês em Itália para acompanhamento e fiscalização da obra, com todos os encargos inerentes.

Para além disso, a nossa maneira de fazer “à portuguesa” colide com as vontades de rápida solução dos vários interlocutores e com um ciclo produtivo orientado para soluções standard sem grande primor pela qualidade da execução e pormenorização construtiva.

Passados 2 anos e meio, estão executados o tosco e as infra-estruturas, o revestimento exterior em tijolo maciço e as paredes interiores em gesso cartonado. As obras serão retomadas em Janeiro, após uma pausa de alguns meses, por dificuldades económicas da construtora e aparente falência do banco que assegura o financiamento da obra.

A internacionalização é, por vezes, um caminho árduo, pouco rentável – até à data esta aposta não terá pago as despesas –, onde a persistência e a incerteza estão de mãos dadas, numa aposta travada pelo amor à arquitectura.

31 de janeiro de 2013

2012: um ano num post




Passou o ano em que o mundo assistiu ao conflito na Síria, à reeleição de Obama, à derrota de Sarkozy, ao salto estratoférico de Felix Baumgartner, às olimpíadas de Londres e dançou o Gangnam Style, tudo isto sem que tivéssemos dado uso algum a este blog.

Com efeito, 2012 foi um ano de suspensão. Vários projectos – concursos, propostas e perspectivas – não se concretizaram; outros bloquearam, outros ainda ameaçaram por diversas vezes o bloqueio. Em síntese, as coisas em geral não encontraram o êxito que pretendíamos.

Uma parte significativa do tempo – cerca de uma semana por mês – foi passada em Itália, sobretudo a fazer o acompanhamento da obra e fiscalização da Escola de Sant’Albino (Montepulciano, Siena) perante uma situação extremamente complicada, com constantes paragens ora por problemas da construtora ora por dificuldades ligadas ao financiamento da construção.

2013 começou há pouco e, se não temos para já a certeza que o vento vá soprar noutra direcção, estamos seguros porém que a nossa presença neste blog será mais assídua.

Um bom ano a todos.

20 de maio de 2012

Futuros alunos visitam a Escola de Sant'Albino





No passado dia 18 de Maio, as professoras e os alunos da escola primária de Sant’Albino (Montepulciano, Itália) visitaram a obra e puderam, com grande entusiasmo, percorrer os espaços da futura escola.

5 de janeiro de 2012

Aleixo, este bairro que nos deixa...

Artigo publicado no suplemento P3 do jornal Público a 21.12.2011.


Após anos de discussão, a primeira torre do Aleixo implodiu na passada sexta-feira.

O Aleixo não é o primeiro bairro moderno a desaparecer; foi precedido pelo de S. João de Deus e por tantos outros conjuntos por essa Europa fora, que têm seguido o exemplo do complexo norteamericano de Pruitt-Igoe (projectado pelo autor das desaparecidas Twin Towers), demolido em 1972 após ter-se transformado num gueto.

Pondo de lado as polémicas relativas à possibilidade de estas demolições serem fruto de interesses imobiliários, à exequibilidade da recuperação dos imóveis e ao processo de realojamento, concentremo-nos nos motivos para este fracasso.

No passado falava-se em “questões sociais”, pois era a sociedade a ser posta em questão – a sua organização, a injusta distribuição da riqueza, a falta de solidariedade – hoje falamos de “questões urbanas”, porque esses problemas sociais adquiriram uma geografia específica no desenho das nossas cidades.

As cidades polarizaram-se em "lugares de forte concentração de propriedades positivas ou negativas", para usar as palavras do sociólogo Pierre Bourdieu. Isto é, algumas zonas concentram os bens raros e os seus proprietários, enquanto outras as dificuldades sociais: famílias numerosas com escassos recursos económicos, pessoas desempregadas ou com emprego precário, reduzida instrução e minorias étnicas com fortes identidades culturais, contribuindo para um estigma negativo associado à criminalidade e à insegurança.

Este fenómeno, paradigmático em França, é bem visível nas nossas cidades, ainda que com uma geometria diferente. Se em Paris a periferia social corresponde à última cintura urbana, composta por blocos de habitação construídos em massa entre as décadas de 50 e 70, a nossa periferia – a degradação, a pobreza, a ausência de serviços – constitui um arquipélago e não uma cintura. É o caso do Aleixo, criado para alojar em melhores condições de habitabilidade a população proveniente do Barredo. O Bairro, embora seguindo os melhores princípios da Carta de Atenas, como tantos outros, falhou.

A principal razão prende-se com a elevada densidade e a enorme concentração na carência: 5 torres num terreno de 30.000 m2, dois elevadores por torre (constantemente avariados), para acolher 320 famílias, das quais um terço a recorrer ao fundo de inserção social.

Poderíamos também falar do tecido urbano pouco conectado e das deficiências da arquitectura… No entanto, o erro estava nas premissas de base. E o tráfico de droga, associado ao progressivo abandono a que o bairro foi votado ao longo dos anos, encarregou-se de criar o estigma.

Mas os bairros de realojamento construídos hoje – que, é certo, são mais baixos (rés-do-chão mais três andares, para dispensar elevadores) – são assim tão diferentes do Aleixo? Estamos a aprender devidamente com os erros do passado? Ou continuamos a insistir nas mesmas políticas de habitação social? Só evitando a concentração na carência e promovendo a integração social, poderíamos fazer com que a cidade “unisse, já não separasse”.

16 de dezembro de 2011

Apresentação PechaKucha Night Coimbra #03

Uma arquitectura do silêncio: três projectos em Itália

Apresentação no PechaKucha Night Coimbra #03, 12 novembro 2011
http://www.mavaa.com/blog/gallery/images/thumbs/pknc01.jpg
  1. 01/20


    O nosso nome é MAVAA, que é um acrónimo formado pelas iniciais dos nossos apelidos: Machado e Viana arquitectos associados, mas é ao mesmo tempo uma expressão italiana que transmite um pouco daquilo que pretendemos com o nosso trabalho.
     
  2. 02/20


    Não é por acaso uma expressão italiana, já que foi em Itália que vivemos e trabalhámos alguns anos – isto da internacionalização da arquitectura, no início, passa mais por emigração do que por exportação.
    E “ma và!”, que quer dizer tantas coisas em função do tom de voz que usarmos, é uma expressão que transmite surpresa e espanto, transmite incredulidade.
     
  3. 03/20


    Que foi o que nós sentimos quando há uns anos atrás entrámos, sem qualquer expectativa, numa gruta nos confins de Marrocos e nos deparámo-nos com este cenário. Percebemos então, que queríamos transportar para a nossa arquitectura um pouco desta surpresa e desta serenidade.
    E que mais do que a composição de cada edifício, nos interessa a forma como as pessoas se aproximam àquilo que desenhamos e as experiências que têm nesses espaços.
     
  4. 04/20


    É uma questão SENSORIAL, é uma questão de PERCEPÇÃO, é uma questão de EMOÇÃO. E para atingir essa EMOÇÃO, esse ESPANTO, essa SURPRESA, elegemos como instrumentos de trabalho o CONTRASTE – o trabalhar num mesmo projecto com expressões ou materiais marcadamente distintos – a ILUSÃO – a aparência do impossível ou do insólito como forma de capturar a atenção – e o SILÊNCIO – a ausência, a solenidade.
     
  5. 05/20


    E temos aqui ilustrados três trabalhos que desenvolvemos em Itália: um centro de caridade em Prato, uma extensão de um hotel em Vicchio, a norte de Florença, e uma escola em Montepulciano, perto de Siena.
     
  6. 06/20


    Neste primeiro trabalho, foi-nos pedida a reconstrução de uma barraca prefabricada no lote da igreja, onde a paróquia leva a cabo as actividades de apoio aos carenciados. Propusemos uma solução mais integrada, cuja cobertura verde vem na continuidade dos jardins da igreja, dissimulando o edifício o mais possível e respeitando a sua posição secundária no complexo.
     
  7. 07/20


    Esta abordagem permitiu-nos desenhar o edifício da forma mais ausente possível para a rua, que é elevada cerca de um metro relativamente à cota interior. Torna-se apenas visível parte da construção: duas delicadas caixas sem espessura, em ferro pintado e policarbonato – que são entradas de luz – apoiadas sobre o muro existente.
     
  8. 08/20


    No interior do lote, visto do espaço exterior da Igreja, temos uma solução oposta, de CONTRASTE: o edifício na sua totalidade, desenhado com textura e massa. É betão à vista para dar continuidade aos muros existentes.
     
  9. 09/20


    Aqui vemos o pátio em torno do qual se articula o novo edifício: um espaço de recolhimento e propenso à reflexão. Se quisermos, de SILÊNCIO, através da presença da luz e desta massa pesada, que parece SUSPENSA. Tratou-se de uma encomenda privada que, infelizmente, por motivos económicos não deverá ser construída.
     
  10. 10/20


    Neste segundo projecto, que está em desenvolvimento e ainda numa fase inicial, foi-nos encomendado um edifício hoteleiro com alguma expressão: 12 suites, um spa e auditório. Trata-se da extensão a uma villa histórica do século XIII que tem um conjunto de anexos, formando um complexo fragmentado ao qual contra propusemos um edifício uno e dissimulado no terreno.
     
  11. 11/20


    Aqui podemos ver o edifício na sua expressão total, um muro de pedra aparentemente SUSPENSO, em CONTRASTE com a ausência com que nos deparamos quando entramos na propriedade: uma plataforma verde que se abre para a paisagem. É também esta uma solução de SILÊNCIO em relação ao existente.
     
  12. 12/20


    Para falarmos do terceiro projecto, temos de partir da participação em dois concursos para a realização de infantários. O que vemos é um concurso em Prato, para o projecto de uma creche num lote cheio de pinheiros. A proposta procurou manter o maior número possível de árvores, articulando o programa em vários volumes nos espaços livres. Desta forma é o exterior a condicionar o espaço interior.
     
  13. 13/20


    Este segundo concurso, no Norte de Itália, prevê um programa semelhante num terreno completamente livre. Aqui vemos a entrada que é a única interrupção num muro branco que SILENCIOSAMENTE constitui o perímetro total da escola.
     
  14. 14/20


    A esta simplicidade do exterior CONTRAPÕE–SE o interior, que é formado por um conjunto complexo de volumes e pátios. O contraste é potenciado pela mudança de material: do reboco branco passamos para o calor da cortiça. Estes pátios são desenhados como espaços interiores, ligados entre si, lugares de descoberta onde a areia, a relva, as árvores e a cortiça das paredes formam um todo que apela aos sentidos.
     
  15. 15/20


    O terceiro projecto é uma escola pública, que se encontra actualmente em construção. Tratou-se e trata-se de um processo complicado, pelos constrangimentos de orçamento e pelas dificuldades em convencer a Câmara a aceitar uma arquitectura tão silenciosa... por vezes, o silêncio pode ser incómodo.
     
  16. 16/20


    Também aqui partimos do espaço exterior: dois jardins para dois programas didácticos – uma creche e uma primária. Um, mais abstracto e resguardado, define a entrada, que vemos neste slide à esquerda e outro parcialmente enterrado, aberto para as copas dos pinheiros que envolvem dois lados do terreno.
     
  17. 17/20


    Vemos aqui o percurso do estacionamento até à entrada, assinalada por um volume, que é no entanto o muro que encerra o jardim da creche. Esta sequência de panos cegos configura um conjunto eminentemente abstracto e opaco. De novo, temos O SILÊNCIO.
     
  18. 18/20


    Do lado oposto, vemos o jardim da primária que, pelo contrário, encaixa no terreno, e tem esta abertura e escala acolhedora que convida as árvores e o jardim público a fazerem parte dele, num espaço de frenesim próprio das crianças desta idade.
     
  19. 19/20


    No interior houve a preocupação em desenhar espaços estáveis e confortáveis. O objectivo último da nossa arquitectura é o de criar espaços onde as pessoas se “sintam bem” e que a descoberta de cada edifício seja um processo, uma história, em que a surpresa e a emoção possam vir ao nosso encontro de uma forma pontual. Como é óbvio, esta emoção que procuramos não é a dos EFEITOS ESPECIAIS mas é uma emoção silenciosa, baseada numa tomada de consciência de uma série de estímulos sensoriais.
     
  20. 20/20


    Para concluir, este é o nosso escritório no Porto, que recentemente remodelámos. É no edifício da Garagem do Comércio do Porto e temos todo o gosto em que nos venham visitar.
     

29 de novembro de 2011

Novidades de Sant'Albino




Depois de alguns dias de paragem, as obras na escola de Sant’Albino (Montepulciano, Itália) recomeçaram em força. A estrutura metálica está já praticamente concluída, as paredes resistentes em betão armado também já foram executadas e a alvenaria interior irá ser colocada nas próximas semanas. Juntamos duas fotografias – uma vista da cobertura do corpo da escola primária e outra da entrada e do infantário – que nos foram enviadas hoje pelo Eng. Alessandro Becherucci.

14 de novembro de 2011

Muito obrigado


Queremos apresentar os nossos sinceros agradecimentos a todos os que tiveram oportunidade de visitar o nosso escritório durante a tarde de sábado – no âmbito da iniciativa 4000 ateliers: Percurso pelos ateliers de arquitectura da Baixa do Porto –, ou de assistir à nossa apresentação no PechaKucha Night Coimbra #03.

3 de novembro de 2011

MAVAA no PechaKucha Night Coimbra #3



No próximo sábado 12 de Novembro, às 21:00, participaremos na terceira edição do PechaKucha Night Coimbra com uma breve reflexão sobre arquitectura apoiada em três dos nossos projectos desenvolvidos em Itália.

A sessão terá lugar no Centro Cultural D. Dinis (junto à Universidade de Coimbra) e é constituída por 18 apresentações com uma duração de 6’40’’ sobre os mais variados campos artísticos, seguidas de uma performance com música e ilustração ao vivo.

Os bilhetes estão à venda na FNAC Coimbra e mais informações estão disponíveis em PechaKucha Night Coimbra e no Facebook.

SOBRE O PECHAKUCHA
A PechaKucha Night foi criada pelos arquitectos do estúdio Klein Dytham Architecture em 2003 na cidade de Tokyo, com o objectivo de criar uma plataforma onde os profissionais de diversas áreas criativas se pudessem reunir, conviver e apresentar os seus trabalhos. A iniciativa espalhou-se rapidamente para várias cidades no mundo inteiro, sendo, neste momento, organizada em mais de 350 cidades. O grande segredo do sucesso da PechaKucha Night consiste no seu formato fixo (patenteado pelos seus criadores):
  • 20 x 20, ou seja, cada apresentador pode mostrar 20 imagens/slides, cada um deles durante 20 segundos;
  • O tempo total da apresentação é de 6 minutos e 40 segundos;
  • 4 edições de PechaKucha Night por ano;
  • 12 a 20 apresentadores por noite/edição.
A PechaKucha Night costuma ser organizada em espaços alternativos e informais, com uma sessão de convívio no final das apresentações, proporcionando assim um ambiente de convívio e partilha entre os apresentadores e a audiência. A palavra PechaKucha vem do japonês e significa “o som da conversa”.

16 de outubro de 2011

12 de Novembro estaremos de portas abertas



No próximo dia 12 de Novembro seremos um dos gabinetes de arquitectura a participar na iniciativa "4000 ateliers".

A ideia, já realizada noutros países, tem como principio abrir os escritórios e convidar o público em geral a visitar e a conhecer o trabalho de jovens arquitectos. Trata-se de um evento limitado aos ateliers localizados na Baixa do Porto, permitindo assim ao público a realização de um percurso pedonal e a visita de vários ateliers durante do dia. Será também um evento dinamizador da Baixa e uma oportunidade para conhecer alguns edifícios emblemáticos da cidade onde estão localizados os escritórios.

A organização deste evento é completamente independente e sem fins lucrativos. Informações adicionais estão disponíveis no blog 4000ateliers e através do Facebook.


14 de outubro de 2011

Portugal, um lugar incómodo



«Portugal não é um lugar cómodo para construir o primeiro projecto. Não creio que exista um outro país onde a Arquitectura ainda abarque as disciplinas que nos outros países são (comodamente) subdivididas em confusas especializações; no país de Távora, Siza, Carrilho, Byrne, Souto de Moura e Aires Mateus, um arquitecto que realize o seu primeiro projecto de uma certa dimensão deverá ocupar-se de todas as escalas: da escala urbana ao desenho do corrimão.»

Matteo Poli, «La quinta di Pedro» in Abitare, n. 515, setembro 2011, p. 70
[artigo sobre a nova expansão ao Oceanário de Lisboa da autoria do arq. Pedro Campos Costa]

23 de setembro de 2011

Tijolos maciços



Escolha dos tijolos maciços para a Escola de Sant'Albino.

9 de setembro de 2011

Estrutura metálica




A estrutura metálica da Escola de Sant'Albino já se encontra muito avançada, tendo os dois corpos sido construídos em cerca de duas semanas.

15 de agosto de 2011

Conclusão das obras no escritório



Estão finalmente concluídos os trabalhos de remodelação do nosso escritório no edifício da Garagem do Comércio do Porto. Temos todo o gosto em receber uma visita sua e contamos em breve disponibilizar fotografias da obra aqui no blog e no nosso site.

Praticamente em simultâneo com a conclusão dos nossos trabalhos, teve início a empreitada de renovação da fachada sobre a Rua Elísio de Melo.


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